Em 2019, segundo o Portal da Transparência, foram contabilizados 183 óbitos; de janeiro a abril deste ano, no entanto, o número saltou para 2.333 casos
O Brasil registrou crescimento de 92% no número de mortes por SRAG (síndrome respiratória aguda grave), de 2019 a 2020 —considerando apenas os quatro primeiros meses deste ano—, de acordo com dados dos cartórios de Registro de Civil de todo o país.
No ano passado, segundo o Portal da Transparência, foram contabilizados apenas 183 óbitos, em que a causa principal foi SRAG. Só de janeiro a abril deste ano, no entanto, o número saltou para 2.333 ocorrências.
O painel, que reúne informações dos cartórios de todo o Brasil, considera, como metodologia estatística, apenas a causa principal do óbito. Entretanto, na prática, esses casos podem estar associados a outras doenças como, por exemplo, a covid-19.
As informações, vale ressaltar, podem apresentar atraso de até 14 dias. Isso porque as famílias têm até 24 horas após a morte para fazer o registro em cartório. Após isso, a unidade tem até cinco dias para oficializar o procedimento e, ainda, mais oito para encaminhar as informações à CRC Nacional (Central Nacional de Informações do Registro Civil).
Fonte: R7